domingo, 16 de dezembro de 2012

Terminal Island- 1973

Em um mundo dominado por machos tarados Stephanie Rothman foi umas raras diretoras a conseguir espaço no universo da exploitation nos anos 60 e 70. Começou graças a uma chance dada por Roger Corman. Para a New World dirigiu o interessante “The Velvet Vampire”; depois , segundo ela por razões financeiras, migrou para outra produtora, a Dimension Pictures, onde realizaria mais três filmes, um dos quais este que relembro. O tema prefigura o bem mais conhecido clássico B de John Carpenter “Escape from NY” em oito antes. O governo da Califórnia aboliu a pena de morte e passou a enviar os condenados para uma ilha isolada no Pacifico. O elenco é recheado de caras conhecidas para os amantes do filme B dos anos 60e 70 : Marta Kristen de “Perdidos no Espaço”, Phyllis Davis ("Sweet Sugar," "Beyond the Valley of the Dolls"), Roger E. Mosley ("The Mack," "Hit Man"), Clyde Ventura ("'Gatorbait," "Bury Me An Angel") Barbara Leigh ("Seven," "Junior Bonner"), Albert Cole ("The Incredible 2-Headed Transplant," "The Female Bunch), James Whitworth ("Planet of Dinosaurs," "The Candy Snatchers”) e o future Magnum P.I." Tom Selleck no papel de um medico. Alguns dos filmes citados inclusive lembrei aqui no blog.
A diretora procurou fugir dos estereótipos e clichês dos WIPs e outros gêneros exploitation :o filme poderia ser enquadrado também como um Blaxploitation, por exemplo. O início apresenta mais uma condenada ,Carmen, sendo enviada para a ilha e ao chegar descobre que os condenados estavam sob o comando de um psicopata: Bobby, e viviam em um regime organizado mas opressor. As únicas mulheres faziam todo o trabalho pesado e serviam como escravas sexuais. Havia, no entanto um bando dissidente e elas acabam raptadas e se alinham a eles. O que se segue é um violento combate entre os dois grupos pela supremacia. Houve quem o definisse como uma alegoria da guerra do Vietnam, uma leitura interessante, sem dúvida. Para os interessados informo que existe um torrent do filme no Pirate Bay. .

Nenhum comentário: