segunda-feira, 28 de maio de 2012
Fúria Infernal - 1973
Libertad Leblanc tinha virado o placar da disputa com a rival Isabel Sarli aqui neste cantinho. Como comparei aqui mesmo: um Boca X Ríver cinematográfico e que agora volta a ficar empatado com o filme que relembro. Sem dúvida o mais violento e furioso do gigante Armando Bó. Deixando seu lado Russ Meyer um pouco e assumindo uma persona peckinpaniana. A trama tem um quê de “I Spit in your grave” o clássico supremo dos filmes de vingança feminina, que, aliás, é posterior. A voluptuosa e monumental Isabel Sarli aqui na pele de Bárbara, uma stripper em Buenos Aires, casada. Na saída do teatro, vê o marido ser assassinado e é raptada, a mando de um poderoso fazendeiro criador de ovelhas, e levada para as terras dele numa remota e desértica região argentina. No caminho até lá ainda é estuprada por um dos filhos do fazendeiro, como aperitivo para que viria a seguir. Sem nenhuma saída nossa heroína se vê obrigada a se casar com o autêntico senhor feudal, que mantinha seus empregados como escravos.
Só resta a ela acalentar a vingança utilizando a única arma de que dispunha: o corpo. A velha frase de que a vingança é um prato que é servido frio aqui, no caso, pode ser mudado para a vingança é servida em um corpo quente e cheio de curvas. Ao contrário de outros filmes o diretor Armando Bó deixa a trama fluir naturalmente em ritmo de um western dos pampas e com algumas sequências bastante violentas. Sarli, para não perder o hábito, tem seu momento de rolar e fazer suas caras e bocas, aqui desnuda na neve. O emule tem cópia do filme, para os interessados.
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