De volta após um hiato com este pequeno filme.Produção quase perdida no tempo, difícil de encontrar, mas felizmente com edição da Sinister Cinema e pode ser encomendada na Amazon. Por aqui ,obviamente ,continua inédito. O esforço pode valer a pena para aqueles que desejam conhecer um filme simples, eficiente e com alguma dose de inteligência. O espectador está diante de
uma boa lição de como criar um clima sufocante e de pesadelo quase sem recursos e efeitos especiais para contar uma boa e velha história de fantasmas. Mas defini-lo no gênero terror não é simples pois ele é também um drama psicológico de guerra e o terror sutil e terrível é todo ele construído de ambiguidade ,atmosfera e sugestão. São apenas cinco atores em cena,
movendo-se em um ambiente natural e nenhum
efeito além de alguns ruídos no escuro . E, no entanto deixa em nós ao final
uma profunda e triste impressão. John
Hackett interpreta um ex-combatente da segunda guerra mundial que volta depois
de vinte anos ao local de seu grande
trauma na vida: em uma ilha das Filipinas causou
involuntariamente , por covardia e medo, a morte de todos os seus amigos
durante um combate contra os japoneses. O peso das memórias o força a reencontrar seus
fantasmas no cenário agora em ruínas de Corregidor. E ao chegar logo percebe:
os fantasmas podem ser reais e cobram a dívida da velha atitude de covardia.
Onde a redenção? Ferde Grofé Jr fez carreira como produtor e roteirista de produções insignificantes
e este foi seu primeiro trabalho para o cinema. Foi realizado ao que tudo
indica em 16mm, provavelmente na intenção de vende-lo para alguma televisão
como um caso especial à maneira de “Além da Imaginação”, com o qual alguns observaram
semelhanças temáticas . Sua obra
seguinte não justificou o talento demonstrado aqui ao que tudo
indica e permanece, como este filme, obscura.quarta-feira, 14 de maio de 2014
Fortress of the Dead - 1965
De volta após um hiato com este pequeno filme.Produção quase perdida no tempo, difícil de encontrar, mas felizmente com edição da Sinister Cinema e pode ser encomendada na Amazon. Por aqui ,obviamente ,continua inédito. O esforço pode valer a pena para aqueles que desejam conhecer um filme simples, eficiente e com alguma dose de inteligência. O espectador está diante de
uma boa lição de como criar um clima sufocante e de pesadelo quase sem recursos e efeitos especiais para contar uma boa e velha história de fantasmas. Mas defini-lo no gênero terror não é simples pois ele é também um drama psicológico de guerra e o terror sutil e terrível é todo ele construído de ambiguidade ,atmosfera e sugestão. São apenas cinco atores em cena,
movendo-se em um ambiente natural e nenhum
efeito além de alguns ruídos no escuro . E, no entanto deixa em nós ao final
uma profunda e triste impressão. John
Hackett interpreta um ex-combatente da segunda guerra mundial que volta depois
de vinte anos ao local de seu grande
trauma na vida: em uma ilha das Filipinas causou
involuntariamente , por covardia e medo, a morte de todos os seus amigos
durante um combate contra os japoneses. O peso das memórias o força a reencontrar seus
fantasmas no cenário agora em ruínas de Corregidor. E ao chegar logo percebe:
os fantasmas podem ser reais e cobram a dívida da velha atitude de covardia.
Onde a redenção? Ferde Grofé Jr fez carreira como produtor e roteirista de produções insignificantes
e este foi seu primeiro trabalho para o cinema. Foi realizado ao que tudo
indica em 16mm, provavelmente na intenção de vende-lo para alguma televisão
como um caso especial à maneira de “Além da Imaginação”, com o qual alguns observaram
semelhanças temáticas . Sua obra
seguinte não justificou o talento demonstrado aqui ao que tudo
indica e permanece, como este filme, obscura.
Que bom que você está de volta com mais um filme obscuro! Já estava com desanimo achando que mais um ótimo blog ia ser desativado.
ResponderExcluirobrigado, andava meio sem tempo e desanimado.
ResponderExcluirOlá Fernando,
ResponderExcluirSou leitor do chiados e canudos e sou cinéfilo de carteirinha. Eu estou mandando esse email porque estou trabalhando numa empresa que desenvolveu um portal sobre cinema - o Cinema Total (www.cinematotal.com). Um dos atrativos do site é que você cria uma página dentro do site, podendo escrever textos de blog e críticas de filmes. Então, gostaria de sugerir que você também passasse a publicar seus textos no Cinema Total - assim você também atinge o público que acessa o Cinema Total e não conhece o chiados e canudos.
Se você gostar do site, também peço que coloque um link para ele no chiados e canudos.
Se você quiser, me mande um email quando criar sua conta que eu verifico se está tudo ok.
Um abraço,
Marcos
www.cinematotal.com
marcos@cinematotal.com
Vi esse filme no SBT por volta dos anos 80. Era muito reprisado principalmente nas madrugadas. Posso atestar que é um ótimo filme, o qual não merece a condição de ostracismo que ocupa. Parabéns pelo texto.
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